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A vida é como a arte ou a arte é como a vida?

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  Como cantava Gonzaguinha: "Viver e não ter a vergonha de ser feliz".  Está tudo certo? O que é certo? Está tudo bem? Tudo envolve o quê? Então, está feliz com qual vida? Feliz em saber que somos passagem, no sentido mais amplo da palavra, no sentido mais literário e mais metafórico. Somos passagem e não passageiros.  Você pode me entender?
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  Deus. Ninguém viu, ou tocou ou ouviu Deus. Perto de nós não tivemos um Moisés ou Davi. Sabemos que Moisés teve um contato direto com Ele por meio de outros seres terrestres. Um arbusto  que pegou fogo, uma pedra que jorrou água, um Dedo que escreveu os 10 mandamentos. Tudo isso é uma história na história. Afinal, quem é Deus? Por qual motivo queremos provar a existência de quem já existe naturalmente no Planeta Azul. O que nos impede de relaxar e viver uma experiência no aqui e no agora que também nada podemos provar que existe. Só existe para quem o vive. O meu aqui e o meu agora existe somente para mim. O seu aqui e agora somente existe para você. Ainda que esteja acompanhado, todas as suas sinapses são compostas por emoções e sensações que somente você pode sentir, ver e experimentar. Ainda que no domingo você almoce uma macarronada com sua família, qual o gosto da macarronada? As experiências humanas são únicas, intransferíveis e solitárias. Deus é isso tudo em
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Só depois. A experiência só vem depois, não adianta dizer que teria feito diferente, não teria. A experiência vem depois. A luz só acende depois que você aciona o interruptor. A água só cai depois que você gira o registro da torneira. O café só fica pronto depois que você extravasa a água fervente no coador com o pó de café.  Há um processo em tudo.  Só depois. O sujo não é mais sujo depois da limpeza. A mágica acontece no processo. Naturalmente o Sol nasce depois das longas trevas noturnas. Não se culpe, tudo é exatamente como tem de ser.
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 Hoje o meu dia está em festa.  Hoje o aconchego de mim mesma está bem aqui. E no vazio do espaço dentro do tudo no mundo, a vida tece. O fio da vida. Tece. Tece. Tece, tece, tece o destino. Vai tecendo e envolvendo numa história tão inédita. Tece e vai contando, contrariando o que é, insistindo e persistindo, o que é que e o que é. A  via da vida numa crescente estrada, até cessar. É um rio? Uma fornalha? Um grito de alerta a soar? Uma cadeira vazia? Tece a vida que vai se ampliando no eco de um mundo incompleto, sempre incompleto.  A tristeza que cisma em ficar. O amor que foi embora, possivelmente não vai voltar. A vida é um fio que vai se entrelaçando no outro, nos outros, com os outros. Uns fios querem ficar. Outros... Alguns outros fios escapam e nem moira pode ajudar.
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Um trecho de um bom texto... um bom texto. MINHA ALMA ESTÁ EM BRISA Mário de Andrade Contei meus anos e descobri que tenho menos tempo para viver a partir daqui, do que o que eu vivi até agora. Eu me sinto como aquela criança que ganhou um pacote de doces; o primeiro comeu com prazer, mas quando percebeu que havia poucos, começou a saboreá-los profundamente. Já não tenho tempo para reuniões intermináveis em que são discutidos estatutos, regras, procedimentos e regulamentos internos, sabendo que nada será alcançado. Não tenho mais tempo para apoiar pessoas absurdas que, apesar da idade cronológica, não cresceram. Meu tempo é muito curto para discutir títulos. Eu quero a essência, minha alma está com pressa ... Sem muitos doces no pacote ... Quero viver ao lado de pessoas humanas, muito humanas. Que sabem rir dos seus erros. Que não ficam inchadas, com seus triunfos. Que não se consideram eleitos antes do tempo. Que não ficam longe de suas responsabilidades. Que defendem a dignidade hum
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  Um dia... outro dia... outro... e outro. Vira tudo, vira a água, vira o disco, vira a vida.   Ontem ouvi o ruído da cachoeira e mergulhei na água gélida pisando nas pedras firmes e escorregadias. Ontem virei tudo de cabeça para baixo, virei a cabeça, virei a água, virei a palavra Ontem a água estava fria e mergulhei nas pedras escorregadias Ontem virei o disco, virei a música, virei a palavra vazia Ontem a pedra fria tinha um ar de ousadia Ontem virei a vida.

Para reflexão e ação!

Exame mostra que é preciso democratizar o ensino médio Ocimar Alavarse - Análise - O Estado de São Paulo - 27/11/2013 - São Paulo, SP A publicidade dos resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012 pelo MEC, mais uma vez, enseja debates sobre a pertinência e relevância de tal prática. Quanto à pertinência, o primeiro questionamento é sobre a elaboração de rankings, porque não seria esta a principal atribuição de um exame. Contudo, a consolidação do Enem como vestibular nacional, ainda que um processo inconcluso, inexoravelmente faz realçar sua natureza classificatória para hierarquizar candidatos e, consequentemente, suas escolas. Isso destacaria como objetivo central da escola de ensino médio a preparação para a disputa em torno de alguns cursos na educação superior, posição sustentada muitas vezes em nome do mérito. O impacto dessa posição estaria na organização do currículo em torno das matrizes do Enem e na disseminação da disputa entre os alunos em detrimento